quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

II Congresso Nacional da S.S.V.P.


II CONGRESSO NACIONAL DA SOCIEDADE DE S. VICENTE DE PAULO
FÁTIMA, 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2018

Aproveito para introduzir como decorreu o congresso para informar algumas partes descrita no Boletim Português de novembro para quem não pode estar presente em Fátima nos dias acima.
O Congresso decorreu no Consolata Hotel tendo como tema geral: “Carisma Vicentino – Que perspetivas e desafios para o futuro”, convocado pela Associação S.S.V.P – Portugal (Conselho Nacional de Portugal), no sentido de encetar novos caminhos e renovar o ânimo e o espírito das Conferências Vicentinas em Portugal. A sessão foi presidida por sua Ex. Ver., D. Augusto César Alves Ferreira da Silva, Bispo Emérito de Portalegre e Castelo Branco, ladeado pela presidente Nacional, Alda Maria Couceiro e pelo Confrade Francisco Ruiz Holegado, Presidente do Conselho de Zona de Cádiz / Espanha representante do Presidente Geral Internacional da S.S.V.P. por seu intermédio, enviou ao Congresso uma Mensagem. Para além destes acima estiveram presentes pela família Vicentina; Padres da Congregação e Filhas da Caridade entre muitos vicentinos e vicentinas, que depois da saudação e oração iniciais foi dado início o congresso.
Os temas foram divididos em quatro painéis e debates e, pela sua importância da exposição focarei neste artigo só o primeiro painel, remetendo para as leituras aos 2 até ao 4 painel em debate no B.P que é distribuído aos presidentes das conferências, esperando que sejam facultadas para consulta…
Ao primeiro painel tivemos como moderador o Dr. Paulo Rocha da Agencia Ecclesia e como orador o Prof. Dr. Juan Ambrósio agradecendo o convite informando que embora não sendo um vicentino teve a sua vantagem ao ler a Regra e os Princípios Fundamentais da SSVP, concluiu que o seu trabalho foi facilitado pelas inúmeras pistas encontradas, importando saber se os vicentinos estão no caminho certo e a fazer o que devem e como devem, à luz do espirito de serviço que os anima. O orador colocou a questão acerca da oportunidade do Carisma Vicentino no mundo atual, face às alterações socioeconómicas verificadas. Vale a pena continuar em conformidade com Carisma inicial? Ainda é válido ou precisa de ser reformulado? Questionou o orador.
A experiencia do encontro dos vicentinos, através da visita domiciliária, tem que ser com Jesus Cristo porque não há cristianismo sem encontro com Deus, Senhor e Pai, pois o encontro tem que ter as duas vertentes: Deus e o ser humano, porque servir a Deus, nos remete de imediato para o serviço ao Homem dos nossos dias, deixando de ser um cristianismo burguês, fechado em si mesmo e longe da realidade do mundo atual. O desafio que se coloca hoje à S.S.V.P. e pela razão atrás explicita, é que não repense o seu futuro a partir de si, do seu interior, mas incumbe e que a Regra Vicentina consagra como se Carisma: Sair de si e ir ao encontro dos homens. A missão que incumbe a Igreja, carateriza-se com o seguinte tripé: Anúncio da palavra, celebração da fé e vivência da caridade, funcionando as três em simultâneo, como experiência de comunhão, fundamental na Missão da igreja.
Maia adiante o convidado afirma: Sobre o que a Regra Vicentina diz do compromisso vicentino, o trabalho vicentino não é somente ajudar o pobre quando ele precisa, mas antes prevenir as situações antes delas acontecerem, questionando a Assembleia sobre esse compromisso, respondendo com um exemplo prático, disse o Prof. Juan Ambrósio: “ Os vicentinos não devem somente tirar a água do navio que se está a afundar, devem antes prevenir que o navio se afunde pelas causas que originam a entrada da água, isto é, lutando contra as causas que originam a pobreza, sendo justos e procurando a justiça”, O orador questionou se todos não andamos a servir os pobres somente para subirmos mais uns degraus na direção do céu …
Que traços especiais distinguem a S.S.V.P. de outros movimentos?
Sendo a S.S.V.P. uma associação de leigos, que brota da dinâmica batismal, não tem que obedecer a ninguém. Os vicentinos têm de ser adultos e a sua condição batismal legitima as ações e as iniciativas e traçam caminhos, pelo que a hierarquia da Igreja não tem que se lhes opor, sendo cristão no coração do mundo, em comunhão com toda a comunidade e com a Igreja. O orador prolongou-se um pouco mais sendo importante a sua apresentação do tema:
A SSVP é uma sociedade de espírito jovem, mas aos jovens falta-lhes a sabedoria e a experiência que é necessária para enfrentar os problemas no futuro, mas não pode deixar de ser ousada e criativa, que são notas caraterísticas da juventude, que perscruta a traça caminhos novos, procurando ser espaços de aprofundamento da esperança cristã e de crescimento para os jovens.   A SSVP necessita de uma estrutura de identidade, vinda de fora. Parece que a estrutura atual é pesada. Não poderá haver uma Regra menos desenhada?
Uma Igreja poliédrica, (vidro fino e transparente, limpidez), exigindo de todos responsabilidade, em obediência ao Evangelho, segundo o Papa Francisco, que quer dizer discernir, agir, decidir e avançar com conjunto, focando como exemplo o orador uma roda de bicicleta.
Que lugar, pois, para a diversidade num momento tão exigente, para uma Igreja poliédrica?
A ação não se pode esgotar em terias e códigos, mas antes deve centrar-se no ser e fazer, numa preocupação pela pluralidade humana, buscando o seu pleno desenvolvimento.
Como tal de que modo estão a agir hoje as Conferências Vicentinas? Estão atentas a essa pluralidade, buscando todo o desenvolvimento humano? Perguntou de novo o orador.
Não havendo Cristianismo sem encarnação e é desta forma que Jesus Cristo nos interpela neste momento da história. Estamos atentos a isso?
A SSVP está no terreno, conhecendo o meio e os modos e por isso tem o privilégio de poder entrar nesse mundo da pobreza e das relações humanas sem dificuldade.
Andamos a “roubar” pobres uns aos outros ou coadjuvamo-nos na organização social, enquadrando e aprofundando o papel de cada grupo social?
As Conferências vicentinas são um grupo profético, na procura do bem comum e como projeto de Deus? Pergunta de novo o orador.
Estamos a ser grito profético? perguntou o Prof Juan Ambrósio. Quem são os Pobres? São os pobres os protagonistas da ação da SSVP., ou estão a ser utilizados por esta?
O cristianismo é indispensável para o futuro da humanidade, tenha ele o sabor que tiver e a S.S.V.P., tem uma palavra a dizer, disse ao finalizar o orador deste painel.
Seguiu-se um breve debate sobre o 1º painel, foi dito pouco mais adiante que aqui merece realçar: Os pobres não são os destinatários da nossa ação, mas irmãos como nós e membros da mesma comunidade. Os cristãos e os vicentinos são enviados à sociedade e estão no coração onde se tecem as condições sociais.
Ou se vive no coração da vida, no coração da Sociedade, ou não se vive, rematou o Prof. Dr. Juan Ambrósio.
A palavra pobre tem muito peso, desinstala-nos!


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

"Este pobre grita e o Senhor o escuta"



“Este pobre grita e o Senhor o escuta” (Sl 34,7)

Que excelente ideia a do Papa Francisco em estabelecer um dia de domingo no ano para que reflitamos sobre a situação dos Pobres!  Em sua mensagem para este dia, o Santo Padre parece fazer uma reflexão para a Família Vicentina.  É impressionante o que há de comum entre a sua mensagem e a vocação vicentina.
O Santo Padre reflete sobre a situação dos Pobres a partir do Salmo 34: “Este pobre grita e o Senhor o escuta”.  Mostra-nos em um estilo bem jesuíta, a necessidade de pensar em três verbos a que leva este salmo: “gritar”, “responder” e “libertar”.
Em primeiro lugar, o Pobre grita.   Como paralelo ao Salmo 34, a mensagem papal lembra a passagem do cego Bartimeu (do Evangelho de São Marcos – 10, 46-52) que, estando no caminho a pedir esmola, ouve que Jesus está passando e grita e repete incessantemente “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!”.  E Jesus, apesar de todo o barulho da multidão que queria que Bartimeu se calasse, escuta-o e cura-o.  Quantas vezes somos Bartimeu e quantas vezes somos o Cristo, em nossa vida vicentina?  É verdade que buscamos a cura e a dignidade do Pobre, mas às vezes necessitamos gritar como ele, para que o Senhor nos escute!  O Santo Padre se pergunta “como é que este grito que sobe até a presença de Deus não consegue chegar aos nossos ouvidos e nos deixa indiferentes e impassíveis”.  E nos exorta: “num dia como este, somos chamados a fazer um sério exame de consciência, de modo a compreender se somos verdadeiramente capazes de escutar os pobres”.  E acrescenta: “é do silêncio da escuta que precisamos para reconhecer a voz deles”.  Não é necessário falar muito; como vicentinos, somos chamados inicialmente a silenciar, para deixar que somente o grito do Pobre se faça ouvir.

Em segundo lugar, o Senhor responde.   Que significa responder ao Pobre?  “A resposta de Deus ao pobre é sempre uma intervenção de salvação para cuidar das feridas da alma e do corpo, para repor a justiça e para ajudar a recuperar a vida com dignidade.  A resposta de Deus é também um apelo para que quem acredita Nele possa proceder de igual modo, dentro das limitações do que é humano.  O Dia Mundial dos Pobres pretende ser uma pequena resposta que, de toda a Igreja dispersa por todo o mundo, é dirigida aos pobres de todos os tipos e de todas as terras para que não pensem que o seu grito tenha caído no vazio”.

Finalmenteo Senhor nos convida a que juntos, nós e o Pobre, nos libertemos.   Esta é a grande mística do serviço vicentino ao Pobre.  A atenção ao Pobre, como indica o Papa Francisco, não deve deixar que nos “descuidemos o que nos é próprio, isto é, levar todos a Deus e à santidade”.  E, como fazer isto?  A resposta é dada de forma direta: não somos nós que servimos, mas é o próprio Deus que serve os Pobres.  Por isso, “diante dos pobres, não se trata de jogar para ter a primazia da intervenção, mas podemos reconhecer humildemente que é o Espírito quem suscita gestos que são sinal da resposta e da proximidade de Deus.  (…)  Os verdadeiros protagonistas são o Senhor e os pobres.  Quem se coloca ao serviço é instrumento nas mãos de Deus para fazer reconhecer a sua presença e a sua salvação”.   Por isso, São Vicente chama os Pobres de nossos Senhores: Eles estão muito mais próximos do Senhor da Vida.
“Ninguém pode sentir-se excluído pelo amor do Pai, especialmente num mundo que frequentemente eleva a riqueza ao primeiro objetivo e que faz com que as pessoas se fechem em si mesmas.”  Portanto, a libertação necessária ao combate da pobreza serve também, e, em particular, para nós que servimos os nossos Senhores.
Que este Dia dos Pobres seja uma oportunidade para que possamos compartilhar a alegria que representa a nossa vocação vicentina!
Eduardo Marques Almeida


sábado, 10 de novembro de 2018

" Sem tempo para morrer" Grande estória de um monge

A estória  passa-se em Barcelona após a solenidade de Todos os Santos e a comemoração de todos os fieis defuntos. então o Arcebispo de Barcelona publicou no domingo 4 de novembro na sua carta semanal intitulada "Sem tempo para morrer". o seu protagonista é um monge o qual todos diziam que era um santo, sempre de bom humor e sempre ocupado.

ESTÓRIA

"Um dia, recebeu a visita de um anjo, quando estava na cozinha a lavar panelas. O anjo lhe disse: Deus me enviou para te levar para a vida eterna, chegou a tua hora"

"O monge respondendo sorridente: Agradeço a ti e a Deus por me convidar tão cedo para sua glória, mas alguns pensarão que pedi para morrer só para não lavar mais panelas. Não poderia deixar a viagem para mais tarde?. 'Vamos ver o que se pode fazer', disse-lhe o anjo. E o monge continuou com a sua tarefa lavando panelas, porque no convento havia poucos voluntários".

Outro dia, "o monge estava na horta, cavando a terra e o anjo apareceu, mas o viu tão atarefado que, sem lhe dizer nada, foi embora".

"Os dias iam passando e nosso monge, quando não tinha panelas para lavar nem terra para cavar, costumava ir ao hospital para visitar os doentes e, quando o anjo o viu em meio a tantos enfermos, deixou-o tranquilo, não lhe disse nada", continuo o Cardeal.

"Mas aquela noite, depois de voltar para o convento, o monge se sentiu velho e cansado, sem vontade de limpar as panelas, nem de cavar a terra, nem de visitar os doentes. Entrou na capela e disse ao senhor: "Se queres me mandar agora o teu mensageiro, estou disposto a acompanha-lo, já não sirvo para nada".

Então, "o Senhor lhe disse: Faça-me um pouco de companhia, há muito tempo que esperava que tivesses um momento livre para estar comigo".

Que estória tão bela! Este relato embora tenha sido numa altura dedicada no mês de novembro, aos defuntos, aos nossos familiares e amigos que ja faleceram, não deixa de convida-nos a todos e especialmente aos vicentinos que rezar não faz mal nenhum pelo contrário, quem tem dificuldades em resolver um problema com uma pessoa que ajudamos e que seja difícil, a melhor solução é rezar e pedir a Deus que nos ajude a resolver a questão. Quantas vezes temos "pessoas em situação de pobreza" que precisam de ajuda e temos dificuldade em seleccionar por ordem os problemas!
Por outro lado "existe casos assim" vamos na onda dos assistidos porque eles se queixam e não vamos ao funda da questão em saber se realmente têm mesmo necessidade e continuamos a não ajuda-los a deixar esta vida de agarrados às sacas de alimentos.!
Só seremos verdadeiros Cristão é conseguimos ajuda-los é libertarem-se e tornarem-se dignos de uma sociedade igual onde Deus é soberano. Vamos la ajudá-los a ganharem a dignidade que eles merecem. Ide sempre acompanhando as pessoas que conheceis e vede como estão, evitai ajudas em segredo porque numa conferência não pode haver casos de confidencialidade. A Sociedade Vicentina estaria mal.





terça-feira, 30 de outubro de 2018

Pão da Vida



Recordando o Papa Paulo VI e Óscar Romero

Ao longo da História, com luzes e sombras, alegres e esperanças, nascida de Pentecostes, a Igreja tem procurado ser a assembleia do Senhor, na qual Deus está vivo! Os cristãos são chamados a pôr em prática o que celebram na Eucaristia: A viver em comunhão, a estabelecer a justiça e a ver Cristo nos pobres.
Para mim mais importante são as situações sociais a que parte de um povo submete-se. Podemos referir com propriedade de uma forma sucinta; “O II Concilio do Vaticano constitui o acontecimento mais importante da Igreja Católica, no Século XX, pela sua aproximação à cultura moderna e à situação social.
Em 16 de novembro 1965, cerca de 40 Bispos celebraram nas catacumbas de Domitila e assinaram o chamado Pacto das Catacumbas – por uma Igreja serva e pobre: Renunciamos para sempre à aparência e à realidade da riqueza […] Em 7 de dezembro de 1965, na Basílica de São Pedro, na secção publica o Papa Paulo VI, deu início ao compromisso de muitos bispos e padres que assinaram o pacto. Passado 1968 em Medellin - América Latina. O modelo de uma igreja de pobre para os pobres repercutiu-se nos anos que se seguiram ao Concílio, em que a igreja assumiu uma aproximação à situação social.
Entre muitos cristãos empenhados e perseguidos, um dos grandes expoentes foi o brasileiro Bispo D. Hélder Câmara, que queria ajudar a levar a Igreja aos caminhos perdidos da pobreza.
Na América Latina, a vida do Arcebispo de São Salvador, D. Óscar Romero, é um exemplo contemporâneo e forte de martírio eclesial, experimentado como pastor e profeta, que verteu sangue, antevendo oferecer a sua vida pelo rebanho. Creio que qualquer trabalho pastoral verdadeiramente comprometido com os pobres será sempre será sempre perseguido e, talvez, isto seja um sinal que nos manifesta a fidelidade da missão profética da Igreja do Senhor, no meio do seu povo.

Autoria Pe. Manuel Mendes do Jornal do Gaiato


Reflexão:
Este artigo e bem sintomático do que se pode passar com o clero e com os restantes cristãos, sim porque se o Pacto foi assinado em princípio por 40 Bispos, mais tarde apareceu à volta de 800 bispos e sacerdotes. Não tenho conhecimento se apareceu pessoas, cristãs, acho que não, mas, este pacto também é dirigido a todos nos cristãos desde Bispos, sacerdotes, irmãos e nos ditos cristão de Deus.
A nos como vicentinos podemos fazer para que sejamos um modelo de igreja junto dos pobres?
Podemos também sermos modelo de económico, seja poupar algum dinheiro e distribuir pelos pobres?
Será difícil aos vicentinos abstemos de alguns gastos por exemplo; compra de raspadinhas, lotarias, euro milhões?
Há a ideia de um dia podermos ficar ricos, mas mesmo assim que tenhamos sorte deixaremos cá tudo.
Acham difícil que pelo menos uma vez por semana abster-mo-nos de jogar? Não. Exemplo pessoal: tenho um Polo podia trocar por outro tinha posse para isso mas, com as devidas ponderações decidi não trocar. Opções.



domingo, 21 de outubro de 2018

NOMEAÇÕES 2018 - Diocese do Porto

Conselho Presbiteral & 
Membros da Vigararia Vila Nova de Gaia - Norte



FAÇA-SE SABER QUE, sendo necessário constituir de novo o Conselho Presbiteral Diocesano, de harmonia com as disposições do Código de Direito Canónico (cânones 495 & 1 e 501 & 2), e tendo sido concluído o processo de eleição dos "representantes eleitos", nos termos dos Estatutos do Conselho, o Conselho de Zona Gaia Norte comunica a constituição dos seguintes seus membros:


Membros associados à Presidência 
Pe. José Augusto Nogueira de Oliveira, Vice-Reitor Seminário Bom Pastor e Director Pré-Seminário e Director do Secretariado Diocesano das Vocações.


Pelas Vigararias
Pe. António Almiro Mendes, Pároco de Canidelo Vila Nova Gaia - Norte
Pe. Renato Agostinho Freitas Poças, Pároco de Avintes Vila Nova Gaia - Norte
Porto, 18 de outubro 2018


Vigários da Vara e Adjuntos - Triénio 2018-2021  
Vigararia Vila Nova Gaia - Norte
Vigário da Vara: Emanuel António Brandão de Sousa
Adjunto: Jorge Manuel Duarte de Oliveira

Párocos da Vigararia Gaia Norte
Paróquia da Afurada (São Pedro)
Pe. Lucílio Neves Galvão

Paróquia  de Avintes (São Pedro)
Pe.Renato Agostinho Freitas Poças

Paróquia de Candal (Sr. de Vera Cruz)
Pe. António Manuel Barbosa Ferreira (a)

Paróquia de Canidelo (Santo André)
Pe. António Almiro Mendes

Paróquia de Coimbrões (Sr. dos Aflitos)
Pe. António Manuel Campanha Batista

Paróquia da Madalena (Stª Maria Madalena)
Pe. António Silva Martins

Paróquia Mafamude (São Cristóvão)
Pe. Jorge Manuel Duarte Oliveira

Paróquia de Oliveira Douro (Stª Eulália)
Pe. António Teixeira de Freitas

Paróquia Santa Marinha (Stª Marinha)
Pe. António Manuel Barbosa Ferreira (a)

Paróquia Santo Ovídio (Stº Ovídio)
Pe. Fernando Nuno Ribeiro Cruz Queiroz

Paróquia Valadares (Divino Salvador)
Pe. Emanuel António Brandão de Sousa

Paróquia Vilar de Andorinho (Divino Salvador)
Pe. Albino José Gonçalves Reis

Paróquia Vilar do Paraíso (São Pedro)
Pe. Manuel Jerónimo Nunes (SMBN) Adm.Paroquial
Pe. José Santos Guedes (SMBN) Vigário Paroquial.

nota: Caros confrades, é importante fixar e guardar estes dados para consulta e recolha no futuro. Podem sublinhar (com o rato sem largar o podão lado esquerdo) estes dados e passar para uma folha do word e salvar como:. . .
Para consulta do original da pagina do site da diocese, podem-no fazer:AQUI

czgn, 21 outubro 2018 _ 16:16h

domingo, 7 de outubro de 2018

NETWORK OZANAM - REDE


Nesta 2ª edição repasse algumas informações de interesse para os vicentinos em Mafamude e ao paroquianos.
O 16º Presidente do Conselho Geral Internacional confrade Renato Lima, comunica que se encontra em curso "Formação permanente e para todos os membros" para levar a cabo esse item, foi criado a vice-presidente Internacional de Formação e Treino, liderada pela vicentina Marisa Telléz, de Espanha. Esta formação é um aposta importante par o atual presidente pois sente que existe muita falta de formação, em geral, nos vicentinos. Consultar a pagina,3

REUNIÃO ANUAL DO CONSELHO GERAL. Da reunião havida do Conselho Geral, Salamanca foi atribuída a primeira edição da Medalha "Caridade na Esperança" entregue oficialmente ao Rotary Club Internacional ( a segunda medalha será entregue em junho de 2019; foram convidados os países que queiram indicar ao Conselho Geral a respeito de entidades reconhecidamente filantrópicas e que exercem um trabalho humanitário internacional realmente valioso). Em comemoração aos 180 anos do Conselho Geral, a ser celebrado em junho 2019.
Ficou decidido nesta reunião que a próxima reunião do Conselho Geral em junho de 2019, foi escolhida a cidade do Porto-Portugal.
consultar  pagina,5 a 8.

ACTIVIDADE INTERNACIONAL. O Conselho Geral comunica através do Fundo Internacional de Solidariedade da SSVP, devido a inundações em Kelala na Índia, deixou 85.000 pessoas sem lar..
Na Indonésia a morte de cerca 500 pessoas deixou as restantes populações sem agua, comida, remédios e refugio devido ao terramoto magnitude 6,9 na escala Richter,. O Conselho Geral Internacional solicita ajuda que pode ser feita através para o seguinte: 
IBAN: FR76 3006 6100 411 0105 8120 614.
consultar pagina; 14

A CIAD, Comissão Internacional Ajuda e Desenvolvimento da CGI da SSVP, é uma comissão administra as solicitações de fundos para projectos da sociedade em todo o mundo. 
A CIAD distribuiu em torno de mais 2 milhões de euros a 47 países entre 2016 e 2017 que financiou 30 intervenções de emergência, 32 projectos de reabilitação depois de catástrofes, 11 projetos desenvolvimento e 5 intervenções para fortalecer a SSVP.
consultar a paginas;15e16.

JORNADA MUNDIAL JUVENTUDE realiza-se nos dias 18 a 21 de janeiro 2019 no Panamá.
consultar pagina; 23.

JUVENTUDE SSVP, em Salamanca realizou-se o II Encontro Internacional da Joventude da SSVP.
consultar paginas; 28 a 34.

Podem consultar a Network Ozanam na sua integra aqui neste Link:  https://famvin.org/pt/2018/09/15/edicao-2-2018-do-boletim-ozanam-network-ja-esta-disponivel/


Não esquecer a visita oficial do 16 Presidente do C.G.I. ao conselho Central do Porto e no dia 13 a Assembleia Geral Diocesana em Vilar com a presença do Bispo do Porto D. Manuel Linda.

VER NESTE LINK O EVENTO: https://www.facebook.com/events/493456017804517/



 

sábado, 8 de setembro de 2018

Canonização de Beato Frederico Ozanam

É neste Dia 9 setembro em Assembleia celebramos o Dia Beato Frederico Ozanam, falecido precisamente na data qual foi um dos co-fundadores da Sociedade São Vicente de Paulo no ano de 1833.
Oração:

Na esperança de obter um milagre.

Senhor,

Fizeste do Beato Frederico Ozanam uma testemunha do Evangelho maravilhado com o mistério da Igreja. 
Inspiraste sua luta contra a miséria e a injustiça e dotaste-o de incansável generosidade ao serviço de qualquer homem sofredor. 
Em família, revelou filho, irmão, marido e pai de exceção. 
No mundo, sua ardente paixão pela verdade iluminou seu pensamento, seus ensinamentos e seus escritos. 
À nossa Sociedade, que concebeu como uma rede universal de caridade, insuflou o espírito de amor, audácia e humildade herdado de São Vicente de Paulo. 
Em cada um dos aspetos de sua breve existência, sua visão profética da sociedade tanto como a evidência de suas virtudes.
Por estes múltiplos dons, damos-Te graça, Senhor e, solicitamos - se tal for a Tua vontade - a cura do nosso irmão
(Intenção particular), por intercessão do Beato Frederico Ozanam. 
Que a Igreja proclame sua santidade, tão providencial para os tempos presentes! 
Pedimos-Te por Nosso Senhor Jesus Cristo,

Amém


terça-feira, 4 de setembro de 2018

SETEMBRO, MÊS VICENTINO

A Congregação da Missão faz chegar À Família vicentina como proposta uma iniciativa interessante para tornar o Carisma Vicentino durante o Mês de setembro a qual a família vicentina recorda com algumas celebrações e orações de vários santos e abençoados. Assim neste mês é recordado alguns companheiros missionários da C.M e outros que fazem parte do carisma como SVP e alguns vicentinos Beatos e Santos tais como:

Dia 2 companheiros da CM mártires.  (a)
Dia 9 Celebração dia de Beato Frederico Ozanam   
Dia 9 Data da Beatificação Irmã Rosalie Rendu.
Dia 14 Data da Canonização Irmã Elizabeth Seton.
Dia 23 Aniversário ordenação de Vicente de Paulo.
Dia 27 Celebração Dia São Vicente de Paulo. 

Fica aqui lembrado não a história da revolução francesa mas alguns mártires que foram barbaramente assassinados às mãos dos senhores da politica.
(a)

2 de setembro: Recordamos o Beato Luís José François e os companheiros Mártires.

Os Filhos de São Vicente de Paulo, durante a Revolução Francesa (julho-1789), escreveram com seu sangue as páginas mais gloriosas de sua história.
A Revolução Francesa tinha género muitas causas muito diferentes, mas desde o início assumiu um carater anticlerical com determinações persecutórios, culminando na Constituição Civil do Clero (12 de julho-1790), que transformou a igreja em uma dependência do Estado e proibida aos sacerdotes que não aceitam o juramento civil de exercer o seu ministério, sendo condenados ao exílio. Na véspera do assalto a Bastilha foi invadida Abadia de São Lázaro, Casa Mãe dos filhos de San Vicente, onde ele foi demitido, embora seus habitantes foram salvos. A maioria recusou o juramento da Constituição civil do clero e polemizaram-se contra ela. Um bom número deles selou com o sangue a sua fidelidade à Igreja. Sabemos com certeza o nome de uns 40 que foram guilhotinados ou deportados para Guyenne ou afogados nos infames "banhos de Nates". Apenas cinco dessas Plêiade (grupo homens de talentos) de heróicos missionários foram beatificadas. À frente desse grupo está o superior do Seminário de São Fernando de Paris.

Beato Luís José Francois, CM, (1751-1792)
Ele nasceu em 3 de fevereiro de 1751 em Busigny (França), de uma família profundamente cristã. Educado pelos padres jesuítas, sentiu-se chamado à vida religiosa. Ele não tinha mais de 15 anos quando entrou nos Filhos de São Vicente de Paulo, na casa mãe de São Lázaro de Paris. Ele teve que esperar até os 18 anos para votar. Sua alegria foi tal que dois de seus irmãos encorajados por ele o seguiram até a mesma Congregação e uma de suas irmãs nas Filhas da Caridade.
Ordenado sacerdote em 1773, ele foi dedicado ao ensino de teologia, enquanto ele foi nomeado diretor do seminário de Troyes. Em 1788 ele foi nomeado Secretário Geral de sua Congregação, uma posição que ele compartilhou com a pregação, como ele foi dotado para isso.
Em 1788 foi nomeado superior da escola de seminário de S. Fermin de Paris - a escola "des Bons Enfants", casa tão amada por toda a Congregação da Missão, como berço dela e missão por muitos anos de seu pai e fundador, Vicente de Paul. Embora os momentos fossem difíceis, ele garantiu que o seminário seguisse seu curso.
Ele escreveu contra a Constituição civil do clero (que era cismático, herético e sacrilégio) vários panfletos, incluindo o intitulado Apologia, que teve várias edições e ajudou muitos sacerdotes a permanecerem fiéis aos ensinamentos da Igreja. Foi, como um de seus biógrafos, "um dos defensores mais ardentes e melhores da Católica, Apostólica e religião romana contra o juramento civil e contra os escritos dos apoiantes do juramento".
Quando a perseguição se intensificou, ele abriu as portas do Seminário de São Férmin em Paris para mais de 90 padres e religiosos que, por se recusarem a pronunciar o juramento civil, foram expulsos de suas paróquias e comunidades. Destes, 77 foram martirizados; o resto conseguiu fugir.
O beato Luís José François, quando a casa foi invadida pelos assaltantes, foi preso e jogado por uma janela, espancado até o chão e seu corpo, como os outros, cruelmente profanado: foi em 3 de setembro de 1792.

Bendito Juan Enrique Gruyer, CM, (1734-1792)
Ele nasceu em 13 de junho de 1732 em Dole (França), pais cristãos, que o educaram no amor e temor de Deus. Seguindo o chamado de Deus, ele foi ordenado sacerdote em St. Cloud e se estabeleceu em sua cidade natal, vivendo com sua família e ajudando o clero paroquial. Desejando mais perfeição, aos 37 anos decidiu deixar sua família e sua diocese ingressando nos Filhos de São Vicente de Paulo. Depois de um ano de seminário interno, ou noviciado, ele foi designado para Argens, onde a Congregação tinha uma comunidade dedicada ao ministério de missões populares. Lá ele lançou seus votos, em 24 de janeiro de 1773. Nomeado vigário de Nossa Senhora de Versalhes, ele passou em 1784 para a paróquia de St. Louis, onde ele foi surpreendido pela Revolução. Nomeação de um pároco constitucional que não conseguiu que nenhum dos missionários que governou aquela paróquia fizesse o juramento civil, dando um belo exemplo de fidelidade à Igreja Romana; por esse motivo foram expulsos da paróquia. O beato Juan Enrique Gruyer retornou ao seu país natal, permanecendo lá por um ano. Ansiando por sua Congregação e com o desejo de viver uma vida de comunidade, ele retornou a Paris. A permissão para chegar a Paris foi datada de 18 de junho de 1792. Este documento descreve-o como "alto, cabelo branco, testa média, olhos azuis, nariz comprido, barba pequena e rosto arredondado". O seminário de St. Fermin abriu as portas e o superior, Beato Luís José François, acolheu-o fraternalmente. Sua morte em 3 de setembro de 1792 se junta à do Beato Luís José.

Bendito Nicolás Colin, CM (1730-1792)
Nascido em Grennat, Haute-Marne (França) em 12 de dezembro de 1730. Aos 17 anos entrou na Congregação da Missão na Casa Mãe de São Lázaro de Paris, onde professou em 1749. Por 22 anos ministrou missionário, com a reputação de um bom pregador. Cardeal de Luzière, que gostava muito, o convidou para sua diocese de Langres, atribuindo a paróquia de Geneuries e aceitou o convite com a permissão dos superiores. A Revolução expulsou-o da sua paróquia por se recusar a fazer o juramento civil. Ele fugiu para Paris e se refugiou no seminário de San Fermin, onde também recebeu o fraternalmente superiores Santíssima Louis Joseph, onde ele encontrou a morte dos mártires no massacre cruel de 3 de setembro de 1992.

Bendito Juan Carlos Caron, CM (1730-1792)
Era natural de Auchel-Pas-de-Calais (França), onde nasceu em 31 de dezembro de 1730. Aos 20 anos ingressou na Congregação da Missão na Casa-Mãe de São Lázaro em Paris, em 9 de abril. 1750, onde ele emitiu seus votos em 1752. Por 29 anos dedicou-se ao ministério de missões, tornando-se pastor de Colegien, Diocese de Arras e lá estava ele quando a Revolução começou. Como muitos outros, ele se recusou a fazer o juramento civil, pelo qual foi expulso de sua paróquia, refugiando-se em Paris, no seminário de St. Fermin, onde foi recebido fraternalmente pelo Beato Luís José, seu superior. Sua morte está unida à dos demais mártires do massacre cruel dos 2 ao 3 de setembro de 1792.
A Igreja nos lembra juntos para nos dizer que a sua fidelidade em um e o mesmo, tendo testemunho apaixonado até a morte. Os Mártires do setembro francês vêm nos dizer e repetir para nós a história do testemunho concentrada em uma confissão sangrenta: não há mais testemunho verdadeiro do que a história dos mártires.

Beatificação dos mártires de setembro
No domingo, 17 de outubro de 1926, 190 mártires dos franceses de setembro de 1792, no Vaticano de São Pedro, pelo papa Pio XI, por sua defesa da fé e da fidelidade à Igreja romana. Este grupo numeroso é liderado pelo Beato JM Du Lau, um dos três bispos em pé foram guilhotinados nessa perseguição cruel. Neste grupo estão os quatro missionários da Congregação da Missão. A festa é 2 de setembro.
Para aqueles defensores vozes da liberdade da Igreja uniu em uma única celebração litúrgica em 2 de setembro, uma outra voz também defende e valente, o jovem de 38 anos ABENÇOADO PEDRO RENATO ROGUE, CM, que foi dedicado em sua Natal Unido para ajudar os católicos perseguidos. Ele foi preso enquanto carregava a Sagrada Comunhão a um doente na véspera do Natal de 1795. Ele foi guilhotinado em 03 de março de 1796, com a visão de sua mãe idosa e santo. O Papa Pio XI o beatificou em 10 de maio de 1934.

Biografia
·         Custo P., CM: "Vida do Beato Luis José Francois e Juan Maria Gruyer". (Tradução de V.Monte: Madri: 1927.)
·         Herrera J., CM: "História do CM". Madri: 1945
·         Postulazione Generale, CM. Sett. 2005