sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Património dos Pobres da Paróquia (Casa do Gaiato)






JORNAL O GAIATO-PAÇOS DE SOUSA


TENHO ACOMPANHADO ESTE JORNAL DE PERTO E VERIFICO QUE NADA É FEITO NAS COSTAS DOS SEUS RESPONSÁVEIS NA CONSERVAÇÃO DAS CASAS DOS POBRES DA PAROQUIA (Pessoas em situação de pobreza). Palavras do presidente  EAPN, Pe. Jardim Moreira.

QUEM PODE PAGA; EM FUNÇÃO DOS SEUS RENDIMENTOS MAS, QUANDO TEM VIDA PRÓPRIA SAI. 
ISTO CHAMA-SE DEFESA DA DIGNIDADE DO HOMEM.

AJUDAR "QUEM MERECE"  e
"QUEM NÃO MERECE"

A última parte do texto (6.º parágrafo) toca a todos nós e muito bem dito.



terça-feira, 27 de agosto de 2019

REFLEXÃO VICENTINA - 01-09 -2019


Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Leituras: Sir 3,19-21-31; Heb 12,18-19.22-24ª; Lc 14,1.7-14
“Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”.

Evangelho de Jesus Cristo 2º São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observaram. Ao notar como os convidados os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: “Quando fores convidado para um banquete nupcial” não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante que tu; então aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ’Dá o lugar a este’; e ficará depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. Jesus desse ainda a quem O tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim será retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.   
  
               -------------------------------- Reflexão vicentina ----------------------------------------

As leituras deste domingo tratam de uma das cinco virtudes vicentinas a humilhação. Para São Vicente, humilhação significa o reconhecimento de que tudo de bom que temos vem de Deus. Portanto, humildade não significa sempre se colocar em uma posição de timidez, ou de apatia. Humildade quer dizer que devemos utilizar todo o nosso conhecimento, nossas competências, nossa condição social ou profissional para fazer o bem, mas sempre considerar que o nosso conhecimento, nossas competências e nossa condição social ou profissional são dons de Deus.

Quando somos bem-sucedidos, é Deus quem nos ajuda. Eu reparo em mim que sempre a Deus na orarão quando necessito de alguma coisa, mas quando a recebo, muitas vezes me esqueço de agradecer a Ele. É como se passasse a pensar que “não era coisa tão difícil assim de conseguir”.

Se passamos a dedicar a Deus cada sucesso, nos sentimos muito melhor, porque percebemos o quando somos importantes para Deus e o quando Ele nos “mima”. É uma sensação muito agradável sentir.se amados por Deus nas pequenas e nas grandes conquistas. O sentimento de ser amados nos leva a perder o medo de enfrentar novas dificuldades de lutar por novas conquistas.

E isto vale tanto para coisas materiais quando para êxitos não materiais. Se aceitar que os bens materiais são presentes de Deus, estamos prontos a “viver como se não tivéssemos” (como nos diz São Paulo) e oferece-os de forma livres ao serviço Dele nos irmãos (como fazem os vicentinos). Ao mesmo tempo, se conquistamos um premio ou dão importância por algo e os aceitamos como presentes de Deus, tomamos consciência se que nunca estamos sós: Ele sempre estará connosco.

Quando nos exaltam, é a Deus que devemos dar crédito. Interessante o que Jesus fala sobre o banquete; conforme nos relata acima o Evangelho, etc, etc.

Repara que Jesus não diz que não devemos aceitar uma exaltação ou uma importância que nos dão. Não! Ele diz que devemos ser sábios e esperar que os outros reconheçam nossa importância. Humildade é isso: aceitar educadamente a exaltação que nos fazem, mas que ele nada mais é do que um dom de Deus e a Ele deve ser oferecida.

Finalmente, quando nos consideram sábios, devemos escutar mais, porque a sabedoria completa só existe em Deus. A primeira leitura do domingo (do livro de Bem-Sirá) nos diz: “o ouvido atento alegra-se com a sabedoria”. Quando aceitamos que nossa sabedoria é um dom de Deus, colocamo-nos na posição de sempre escutar mais, aprender mais, saber mais. São Vicente de Paulo era um mestre neste conceito “socrático” de fazer com que as próprias pessoas fossem levadas a concluir sobre o que queria pregar. Nas famosas “conferências de terças-feiras” falava, mas deixava que todos participassem e aprendia de todos. Realizava um exercício muito interessante com os coirmãos que se chamava de “repetição de oração”: ao ler um texto evangelizador, pedia cada coirmão dissesse o que o texto lhe havia dito, no fundo do coração e de forma prática. É uma lição vicentina que devemos aprender em nossa conferências e Conselhos, porque é uma enorme expressão de “humildade: escutar, excitar e escutar. 


  



domingo, 4 de agosto de 2019

A REGRA VISTO À LUPA



SECÇAO III
DEVERES DOS VICENTINOS
SECÇÃO V
O PRESIDENTE

1.       A Conferência é animada por um Presidente, eleito por escrutínio secreto e por maioria entre os seus membros efetivos, em reunião para esse fim expressamente convocado. Como orientador e servidor, o Presidente procura o consenso e aceita o ponto de vista maioritário dos seus membros.
2.       Em caso de empate, deverá repetir-se a votação entre os dois candidatos e, se o mesmo subsistir, caberá ao Conselho de que a Conferência depende a escolha de um dos candidatos.
3.        No prazo máximo de quinze dias após a eleição, a Conferência deve informa o Conselho de que depende do seu resultado e da constituição da Mesa.
4         e 5.  No que se refere aos números e entre aspas achando dispensável visto se tratar organismos de Obras Especiais e posição do Conselho Nacional sobre a tomada de posse e audições; podem consultar a Regra na página 98 e 99.

Artigo 22º
(Duração do mandato. Limite de idade)

O mandato do presidente da Conferência é de quatro anos, podendo ser renováveis por outros quatro, mediante ato eleitoral, desencadeado três meses antes de expirar o primeiro mandato, não podendo ser eleito para as funções de presidente uma vez atingidos os 75 anos.

Obs. pertinentes:
No primeiro ponto fala-nos do exercício de um presidente, não é tarefa fácil, requer primeiro disponibilidade na preocupação com a formação de cada candidato a vicentino que por sua vez é raro conquistá-los e muitas vezes deixam de aparecer. Pergunta-se porque será, que pensam ver numa Conferência um modo, um meio de vida que não sua prática do bem, da caridade?
Porque será, os jovens quando aparecem e os que aparecem fogem, será que não nos preocupamos em saber os porquês do seu desaparecimento? Essa preocupação deveria existir em toda as idades etárias….
A PRESENÇA DO CONSELHEIRO NAS REUNIÕES TEM UM PAPEL PREPONDERANTE.
No artigo 22 diz-nos no tempo do exercício dos mandatos. Então porque será que falta de consenso no cumprimento do tempo que nos é imposto os 75 anos?
A esta resposta podemos ter acima com a falta de interesse em saber porque se vão embora e nos deixamos ir sem nos preocupar neles…

… CONTINUA