terça-feira, 30 de outubro de 2018

Pão da Vida



Recordando o Papa Paulo VI e Óscar Romero

Ao longo da História, com luzes e sombras, alegres e esperanças, nascida de Pentecostes, a Igreja tem procurado ser a assembleia do Senhor, na qual Deus está vivo! Os cristãos são chamados a pôr em prática o que celebram na Eucaristia: A viver em comunhão, a estabelecer a justiça e a ver Cristo nos pobres.
Para mim mais importante são as situações sociais a que parte de um povo submete-se. Podemos referir com propriedade de uma forma sucinta; “O II Concilio do Vaticano constitui o acontecimento mais importante da Igreja Católica, no Século XX, pela sua aproximação à cultura moderna e à situação social.
Em 16 de novembro 1965, cerca de 40 Bispos celebraram nas catacumbas de Domitila e assinaram o chamado Pacto das Catacumbas – por uma Igreja serva e pobre: Renunciamos para sempre à aparência e à realidade da riqueza […] Em 7 de dezembro de 1965, na Basílica de São Pedro, na secção publica o Papa Paulo VI, deu início ao compromisso de muitos bispos e padres que assinaram o pacto. Passado 1968 em Medellin - América Latina. O modelo de uma igreja de pobre para os pobres repercutiu-se nos anos que se seguiram ao Concílio, em que a igreja assumiu uma aproximação à situação social.
Entre muitos cristãos empenhados e perseguidos, um dos grandes expoentes foi o brasileiro Bispo D. Hélder Câmara, que queria ajudar a levar a Igreja aos caminhos perdidos da pobreza.
Na América Latina, a vida do Arcebispo de São Salvador, D. Óscar Romero, é um exemplo contemporâneo e forte de martírio eclesial, experimentado como pastor e profeta, que verteu sangue, antevendo oferecer a sua vida pelo rebanho. Creio que qualquer trabalho pastoral verdadeiramente comprometido com os pobres será sempre será sempre perseguido e, talvez, isto seja um sinal que nos manifesta a fidelidade da missão profética da Igreja do Senhor, no meio do seu povo.

Autoria Pe. Manuel Mendes do Jornal do Gaiato


Reflexão:
Este artigo e bem sintomático do que se pode passar com o clero e com os restantes cristãos, sim porque se o Pacto foi assinado em princípio por 40 Bispos, mais tarde apareceu à volta de 800 bispos e sacerdotes. Não tenho conhecimento se apareceu pessoas, cristãs, acho que não, mas, este pacto também é dirigido a todos nos cristãos desde Bispos, sacerdotes, irmãos e nos ditos cristão de Deus.
A nos como vicentinos podemos fazer para que sejamos um modelo de igreja junto dos pobres?
Podemos também sermos modelo de económico, seja poupar algum dinheiro e distribuir pelos pobres?
Será difícil aos vicentinos abstemos de alguns gastos por exemplo; compra de raspadinhas, lotarias, euro milhões?
Há a ideia de um dia podermos ficar ricos, mas mesmo assim que tenhamos sorte deixaremos cá tudo.
Acham difícil que pelo menos uma vez por semana abster-mo-nos de jogar? Não. Exemplo pessoal: tenho um Polo podia trocar por outro tinha posse para isso mas, com as devidas ponderações decidi não trocar. Opções.



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