sábado, 26 de dezembro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Assembleia Celebrativa 182 Anos da SSVP em S.Cristóvão Mafamude
No Dia 25 de Outubro no Salão Paroquial de São Cristóvão de Mafamude- V.N.Gaia realizou-se, clique; Assembleia Celebrativa 182 Aniversário da S.S.V.P , da Diocese do Porto e promovida pelo Concelho Central Porto da Sociedade de São Vicente de Paulo oos 182 Anos de Fundação da sociedade que teve como iniciador, patrono da Sociedade o São Vicente de Paulo.
1833 - Fundada a 1.ª Conferência em Paris (Conferência Saint-Étiene du Mont).
1859 - Fundada em Portugal a S.S.V.P entra pelas mãos de Pe. Sena de Freitas (Pe.vicentino). Pe. Miel, conde de Aljuzur e Conde de Samodães, fundadores, fundadores da 1.ª Conferência em Lisboa (conferência S. Luis dos Franceses).
A Sociedade de São Vicente de Paulo esta hoje representada em 157 países designando-se actualmente como Confederação Internacional da Soc. São Vicente Paulo.
Na assembleia estiveram presentes aproximadamente 120 vicentinos.
1833 - Fundada a 1.ª Conferência em Paris (Conferência Saint-Étiene du Mont).
1859 - Fundada em Portugal a S.S.V.P entra pelas mãos de Pe. Sena de Freitas (Pe.vicentino). Pe. Miel, conde de Aljuzur e Conde de Samodães, fundadores, fundadores da 1.ª Conferência em Lisboa (conferência S. Luis dos Franceses).
A Sociedade de São Vicente de Paulo esta hoje representada em 157 países designando-se actualmente como Confederação Internacional da Soc. São Vicente Paulo.
Na assembleia estiveram presentes aproximadamente 120 vicentinos.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Modelo Família Vicentina - Sena de Freitas
(1840 - 1913)
Sena de Freitas, de nome completo, José Joaquim Sena de Freitas, nasceu em Vila Franca do Campo, Ponta Delgado, na Ilha de S. Miguel, no dia 21 de Julho de 1840. Era filho do historiador Bernardino José de Sena de Freitas e da, Casa da Congregação da Missão, Maria josé de Brito Mascarenhas que faleceu cedo, deixando José Joaquim com três anos apenas sem os cuidados e aconchegos maternos, o que terá influenciado o pequeno Sena de Freitas no seu temperamento que se tornou inquieto, ansioso, rebelde até.
Mas logo de pequeno se revelou, já na escola, forte personalidade, grande inteligência e ousadia de opinião. Como também logo cedo revelou forte inclinação para a religião, tendo-se tornado, por vontade própria, Menino do Coro da Igreja local, organizando devoções na Ermida de Nossa Senhora da Vitória, tendo especial atenção satisfação em tocar o sino da Igreja.
Em Santarém fez os seus estudos secundários que veio a concluir no Seminário de Coimbra em 1858, tendo seguido para Paris, aí se instalando em São Lázaro, Casa da Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo, em cuja mística se deixou mergulhar. Aí concluiu o seu curso de Teologia, Tendo feito votos em 1862, embarcando para o brasil em 1865, onde missionou. Professor em Santa Quitéria, já em Portugal (1878), mas frequentemente doente e sem facilidade de adaptação a uma vida de comunidade, várias vezes pediu demissão de votos, embora tenha ficado sempre em óptimas relações com a Congregação cujo Provincial muito o apreciava.
Em Portugal, como professor de um pequeno Colégio na Estefânia, celebrava missa em Arroios, instalando-se sempre, nas terras por onde peregrinava, nas casas dos lazaristas.
Sena de Freitas, sempre lutador pelos seus ideais sociais e políticos, legitima como seu pai, era escritor de raça e primoroso cultor da língua.
Inúmeras foram as obras que escreveu de que citamos:
Mas logo de pequeno se revelou, já na escola, forte personalidade, grande inteligência e ousadia de opinião. Como também logo cedo revelou forte inclinação para a religião, tendo-se tornado, por vontade própria, Menino do Coro da Igreja local, organizando devoções na Ermida de Nossa Senhora da Vitória, tendo especial atenção satisfação em tocar o sino da Igreja.
Em Santarém fez os seus estudos secundários que veio a concluir no Seminário de Coimbra em 1858, tendo seguido para Paris, aí se instalando em São Lázaro, Casa da Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo, em cuja mística se deixou mergulhar. Aí concluiu o seu curso de Teologia, Tendo feito votos em 1862, embarcando para o brasil em 1865, onde missionou. Professor em Santa Quitéria, já em Portugal (1878), mas frequentemente doente e sem facilidade de adaptação a uma vida de comunidade, várias vezes pediu demissão de votos, embora tenha ficado sempre em óptimas relações com a Congregação cujo Provincial muito o apreciava.
Em Portugal, como professor de um pequeno Colégio na Estefânia, celebrava missa em Arroios, instalando-se sempre, nas terras por onde peregrinava, nas casas dos lazaristas.
Sena de Freitas, sempre lutador pelos seus ideais sociais e políticos, legitima como seu pai, era escritor de raça e primoroso cultor da língua.
Inúmeras foram as obras que escreveu de que citamos:
- O milagre e a crítica moderna.
- No presbitério e no templo - 2 volumes, em 2 edições.
- Evangelho segundo Renan.
- Tenda do Mestre Luvas (romance original).
- A carta e o homem da carta.
- O sacerdócio eterno.
- A palavra do semeador - 3 volumes.
- Conversa sobre patriotismo hodierno.
- Discursos.
- A religião em face da política.
- Orações fúnebres:
- - a José Bonifácio;
- - D. Luis I;
- - ao Conde de S. Salvador de Matosinhos;
não esquecendo a defesa que fez contra António Enes quando este atacou a Congregação da Missão.
Embora dado às letras, chegara à conclusão que a Caridade estava à frente e acima das letras em que, aliás, fulgurantemente se impunha. Por isso a sua paixão pela mítica vicentina.
Sena de Freitas não parava de viajar fosse por terra, fosse por água, desde Paris e Londres até aos sertões do Brasil, ou jornadas muitas vezes incómodas por Portugal.
Ainda em 1859, Sena de Freitas, junto do Padre Miel, trabalhou pela fundação da 1.ª Conferência de São Vicente de Paulo em Portugal - a Conferência São Luís, Rei de França, fundada em Lisboa; colaborou com o engenheiro Barros Gomes na tradução do velho Manuel da sociedade de S. Vicente Paulo. Em 1877, passado por Braga, aí fundou uma conferência (a 3.ª em Portugal). Em 1879, após uma reunião no palacete da Condessa de Azevedo, com 300 presenças, falou de tal maneira sobre a vocação e missão da S.S.V.P, que logo foi fundada no Porto a Conferência da Imaculada Conceição, em Santo Ildefonso, a 4ª Conferência em Portugal.
Em Guimarães, foi violentamente atacado por gente de feição maçónica, porque efectuara uma sessão no palacete do Conde de Vila Pouca e não na Igreja. Retorquiu que faria a reunião em qualquer espaço, ainda que um barracão, se tivesse iguais dimensões.
Em 1880, passando por Penafiel, aí fundou a Conferência de Nossa Senhora do rosário e, seguindo até Coimbra, nesse mesmo ano, iria fazer nascer aí 1.ª Conferência Académica.
Aí começou por procurar D. Manuel Correia de Bastos Pina, o Arcebispo-Conde, que se entusiasmou com a fundação de uma conferência vicentina para a qual se propôs como Presidente.
Sena de Freitas compreendeu que o bondoso prelado desconhecia o carácter leigo da sociedade.
Abordou então o Catedrático Dr. Lino, seu amigo e falou ainda com o seu velho amigo Almeida Silvano, futuro professor de Seminário de Lamego.
É numa sala do palácio dos Coutinhos falou aos estudantes. Assim fundou a 1.ª Conferência Académica.
Ainda em 1884, contribuiu para a instituição em Lisboa do primeiro Conselho Particular da sociedade em Portugal.
Modelo vicentino, sem dúvida, porque o seu espírito vicentino motivou inúmeras vocações e adesões à sociedade de São Vicente de Paulo.
Mas doente, perseguido pelas suas ideias, muito sofreu no Brasil, onde morreu em 1913.
Sofreu muito, lutou muito. Escreveu e trabalhou muito. Serviu muito. Amou muito.
Quando morreu tinha acabado de escrever as palavras - "Jesus Cristo", esse Jesus simples, sem coroa, apenas servidor e amante dos pobres, como o de São Vicente de Paulo...
Ainda em 1884, contribuiu para a instituição em Lisboa do primeiro Conselho Particular da sociedade em Portugal.
Modelo vicentino, sem dúvida, porque o seu espírito vicentino motivou inúmeras vocações e adesões à sociedade de São Vicente de Paulo.
Mas doente, perseguido pelas suas ideias, muito sofreu no Brasil, onde morreu em 1913.
Sofreu muito, lutou muito. Escreveu e trabalhou muito. Serviu muito. Amou muito.
Quando morreu tinha acabado de escrever as palavras - "Jesus Cristo", esse Jesus simples, sem coroa, apenas servidor e amante dos pobres, como o de São Vicente de Paulo...
Sena de Freitas foi, mais tarde, justamente e publicamente apreciado. Não só na congregação dos Provinciais pelos Superiores, pela própria Igreja em que chegou a ser Cónego da Sé Patriarcal de Lisboa, como várias cartas e artigos a ele se referiram elogiosamente, tendo, em 19 de Dezembro de 1921, sido promovido pela Juventude Católica uma homenagem à memória do padre Sena de Freitas, homenagem presidida pelo Padre Anaquim, tendo discursado o Conselheiro Fernando de Sousa, o aluno da Faculdade de Direito, Francisco Manuel dos Reis e o publicista Zuzarte de Mendonça.
Finalmente em 26 de Julho de 1968, foi elevada, em Ponta Delgada, no jardim com o seu nome, uma estátua a este polígrafo açoriano, estátua da autoria do escultor Numídeco Bessone, também açoriano.
José Joaquim Sena de Freitas, sem dúvida modelo vicentino, imitado e seguido por tantos, sobretudo pelos que vieram a formar as Conferências de São Vicente de Paulo, que fundou e fez fundar, de cujo espírito vicentino foi o grande propagador em Portugal, espírito até então desconhecido.
Finalmente em 26 de Julho de 1968, foi elevada, em Ponta Delgada, no jardim com o seu nome, uma estátua a este polígrafo açoriano, estátua da autoria do escultor Numídeco Bessone, também açoriano.
José Joaquim Sena de Freitas, sem dúvida modelo vicentino, imitado e seguido por tantos, sobretudo pelos que vieram a formar as Conferências de São Vicente de Paulo, que fundou e fez fundar, de cujo espírito vicentino foi o grande propagador em Portugal, espírito até então desconhecido.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Modelo Família Vicentina - Jean-Léon Le Prévost
Jean - Léon Le Prévost
(1803
- 1874)
UM
HOMEM TODO CARIDADE
Le Prévost foi
vicentino muito actuante em sua época. Foi por sua sugestão que as Conferências
de Caridade passaram a chamar-se Sociedade de São Vicente de Paulo. Anos
depois, ele funda uma congregação de padres e irmãos intitulada Religiosos de
São Vicente de Paulo. Nos tópicos abaixo temos um resumo da sua vida.
Infância e juventude
Os Le
Prévost constituíam uma das mais antigas famílias da cidadezinha de Caudebac -
en - Cax., na Normandia (França), situada nas margens do rio Sena. Seu pai,
Jean Louis Claude Le Prévost, exercia a profissão de tintureiro e branqueador de
algodão. Casou-se no dia 9 de Maio de 1802 com Françoise Pitel. Deste casamento
nasceram dois filhos. Um ano depois do nascimento de Maria, a irmã mais velha,
nascia Jean-Léon, em 10 de Agosto de 1803.
Jean-Léon não tinha ainda um ano no
momento da morte de sua mãe. Em 1805, seu pai casa-se, em segundas núpcias, com
Marie Françoise Rosalie Duchatard. Esta mulher ocupa um lugar importante na
vida e na educação de Le Prévost. Ela foi uma «verdadeira mãe» para ele. É o
testemunho que Prévost dará desta mulher que ele cercará com o seu afecto até à
sua morte, ocorrida em 1845. Ela estava com 42 anos à época do casamento. O
casal não teve filhos. Na idade dos três anos, Le Prévost sofreu uma queda que lhe
causou uma enfermidade na perna direita. O mal exteriormente é pouco sensível,
mas a extrema fraqueza da perna obriga-o a parar frequentemente. Ele recorrerá
ao uso da bengala para fazer as suas «corridas de caridade» nas ruas de paris
ou na periferia. Sua mãe, muito piedosa, lava-o aos santuários da região, na
esperança de obter da Virgem uma possivel cura. Retirado em Chavile, Le
Prévost, nos seus últimos anos, lembrava com emoção as longas caminhadas de
oração e fé de sua infância: «permaneci coxo, mas, sem duvida, é a todas as
preces de minha mãe que devo o pouco amor a Deus que está no meu coração».
A infância de Le Prévost passa-se
sob o Império de Napoleão I. Na época, o ensino deixava muito a desejar. Le
Prévost recebe as primeiras lições junto de um padre laicizado e algumas
senhoras, primas de sua mãe. Le Prévost deixa, aos 16 anos, os seus estudos,
pois precisava de trabalhar. Encontra um emprego de copista. Um gesto dá
testemunho de seu amadurecimento - renuncia à sua parte de herança em favor da
sua irmã: «Que a minha parte seja junta à de minha irmã, para lhe constituir um
dote; para mim a minha educação me basta». O sofrimento de seu pai não terá
sido inútil pois te-lhe-á possibilitado o saber colocar-se no lugar do pobre,
do humilde, do rejeitado.
Le Prévost e a SSVP
Em 1831 desembarca em Paris o jovem
António Frederico Ozanam, filho de um médico de Lyon. Este brilhante aluno
deseja preparar o seu mestrado em Direito. As suas convicções religiosas, e a
sua grande inteligência e a sua autoridade pessoal fazem dele o lider dos
jovens estudantes católicos. Ele faz amizade com Lacordaire e escreve no
jornal de Bailly, como Jean-Léon Le Prévost. os dois homens encontram-se no
jornal «La Tribune Catholique» na casa de Emmanue Bailly seu proprietário e
redactor-chefe.
Ao completar 20 anos, em 23 de
abril de 1833, Ozanam reúne, com Bailly, muitos outros companheiros: Lamanche,
Le Taillandier, Devaux e Lallier. Encorajados pela Irmã Rosalie, estes jovens
estudantes desejam manifestar a sua fé através de uma reunião literária,
dirigida por Bailly, numa associação devotadamente aos pobres. Ela destinava-se
a «demonstrar aos deístas, aos cépticos e aos filósofos a vitalidade da fé».
Le Prévost encontra Ozanam e os
seus companheiros, não somente no escritório de Bailly, mas também num pequeno
restaurante: «Eles comiam comigo. eles eram animados e um pouco barulhentos.
Amante do silêncio eu temia-os um pouco». Um dia um deles dirige-se a Jean-Léon
e, após um maior conhecimento mútuo, é-lhe proposto juntar-se ao pequeno grupo
recém-constituído sob o nome de «Conferências da Caridade».
Estamos mo mês de Agosto no momento
de separação para férias. Em outubro seguinte, Le Prévost é atingido pela
cólera e a sua convalescença prolonga-se por todo o mês de Novembro. Só estaria
presente na Conferência da Caridade no dia 17 de Dezembro de 1833, como
testemunharam as actas do Secretário-Geral Chaurand. Naquela época os
vicentinos já eram 15. Dois meses mais tarde, em 4 de Fevereiro de 1834, Le
Prévost pede «que a Sociedade se coloque sob a protecção de São Vicente de
Paulo e celebre a sua festa, além de uma oração feita no início e no fim de
cada reunião».Esta proposta correspondia aos desejos do conjunto dos vicentinos
e, em particular, de Bailly, cuja família venerava «Monsieur Vicent» É na
assembleia de 8 de Dezembro de 1834 que o nome «Sociedade São Vicente de Paulo»
é escrito pela primeira vez.
A visita aos pobres, aos jovens
presos, a responsabilidade assumida para com um grupo de órfãos, são outras
tantas actividades em que encontramos o vicentino Le Prévost, que não esconde o
seu entusiasmo, que se reflecte nas cartas da época «Não saber a quem recorrer,
com quem se entender, a fadiga, a vertigem e, depois, quando se deixa tudo, por
esgotamento, ver tudo, à mercê do bom Deus, correr melhor e, chegar sem a
gente, ao objectivo...».
Vivendo geralmente longe de Paris,
António Frederico Ozanam recusou o cargo de Vice-Presidente em 1835 - também em
1840 - e é Le Prévost que ocupa este a partir de 8 de Dezembro de 1835 até
1839. No ano de 1835, o conselho Directivo desdobra-se em dois : Conselho geral
e Conselho de Paris.
Le Prévost, membro do Conselho
Geral, dele participará até Outubro de 1835. Como Presidente da Conferência
Sant-Suplice, é membro de direito de conselho de Paris. Durante mais de uma
dezena de anos, nele desenvolverá todos os seus talentos de animador e
organizador.
Leigos trabalhando
Nascido desta «querida Sociedade de
São Vicente de Paulo», o Instituto de Jean-Léon Le Prévost tinha aprendido o
que era apostolado leigo. Os primeiros membros desta família religiosa tinham
iniciado a caridade nas obras da Sociedade de São Vicente de Paulo. Esta
experiência tornava-se o ponto de partida de uma acção missionária
rejuvenescedora e o início de uma tomada de consciência dos problemas socais da
época.
Em 1874, o Instituto contava com 64
religiosos empenhados no trabalho apostólico em 11 comunidades. Eis o segredo
deste sucesso: «Os esforços deste pequeno número de homens são multiplicados na
prática das obras por um processo que caracteriza o espírito do Instituto e,
que consiste em fazer agir em toda a parte, ao redor de nós, um certo número de
homens de classe dirigentes que se instruem e se santificam, colaborando com os
religiosos. Pode avaliar-se em 300, mais ou menos, o número destes auxiliares».
Ozanam tinha razão de querer
preservar as Conferências do controlo clerical e conservar-lhe o seu carácter
leigo. O vicentino Le Prévost e o seu Instituto reconheciam a autonomia das associações
leigas, colocando-as no conjunto da vida eclesial.
Le Prévost descobriu muito cedo e
em grande parte graças à Sociedade São Vicente de Paulo, que os leigos são
membros por inteiro desta grande família eclesial, que são uma vanguarda
missionária e chamados à perfeição evangélica.
Caridade é doação, entrega,
despojamento. Para atingirmos a santificação devemos vivê-la. Assim Le Prévost
definiu caridade:«Caridade: que palavra e que coisa sublime!... Como o bom
Mestre fez um lindo presente ao mundo quando veio trazer este fogo divino!
Possamos, segundo seus desígnios, acendê-lo em seu nome ao redor de nós».
Resumo da vida de Le Prévost
1803 - Nascimento (10 de Agosto -
Normandia).
1803 - Baptismo (7 de setembro).
1825 - Conhece Victor Hugo, Lacordaire e
Montalembert.
1833 - Ingressa na SSVP.
1836 - Primeiro presidente da Conferência
de Sant-Sulpice.
1840 - Membro do Conselho Geral da SSVP.
1844 - Fundador da «Obra da Sagrada
Família».
1845 - Fundador dos «Religiosos de São
Vicente de Paulo».
1860 - É ordenado sacerdote (22 de
Dezembro).
1874 - Falecimento (30 de Outubro em
Chavile).
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Ano de Misericórdia 2015/2016
Em dezembro vai começar o Ano de Misericórdia a dia 8 e a Diocese do Porto lança o Plano Pastoral 2015 / 2020 que procura dar rosto à «Alegria do Evangelho» de que fazemos a nossa missão.
Em "jeito de preparação para os crentes na nossa paroquia" temos matéria suficiente de trabalho para os grupos ao conselho pastoral da paróquia e que cada grupo na comunidade, seguindo os seus caminhos próprios, prossiga na missão, anunciar o Evangelho de Jesus Cristo.
Podem entretanto ler um pouco mais aqui; Plano Diocesano de Pastoral
Boas férias.
Paz e bem
domingo, 31 de maio de 2015
Modelos Vicentinos 1
Com a publicação de alguns modelos de
vicentinos de mulheres e homens que se destingiram ao longo das suas vidas,
dá-se inicio mais um meio de conhecimentos biográficos de pessoas que se
destingiram na prática das obras da caridade. As publicações biográficas, tem
como objectivo informar os mais novos principalmente seguindo as pisadas de
muitos vicentinos, uns conhecidos outros são totalmente desconhecidos.
"... Temos Conferências em Quebec e
no México. Temo-las em Jerusalém. Há com certeza uma Conferência no paraíso,
pois há mais de mil dos nossos, desde há vinte anos que existimos que tomaram o
caminho duma vida melhor."
(última carta de Ozanam escrita ao R. Po
Pendola, em 19 de Julho de 1853, sete semanas antes da sua morte).
S. Vicente de Paulo
(1581 - 1660)
Ozanam quis colocar as Conferências sob o
patrocínio de São Vicente de Paulo. «modelo na terra, protector no Céu».
Foi em Landes, em Pouy, nos arredores de
Dax, ali nasceu em 1581 o jovem Vicente de Paulo terceiros dos seis filhos de
modestos lavradores. Dos longos dias passados no meio da natureza, na guarda de
rebanhos, lhe veio o gosto da solidão e do recolhimento.
Seu pai impressionado com a inteligência
de Vicente, mandou-o para o colégio em Dax, onde fez rápidos os estudos e se
definiu a sua vocação.
Ordenado no ano 1600 com vinte anos
incompletos, torna-se sucessivamente capelão de Margarida de Valois. Pároco de
Clichy, que transforma em paróquia modelo e preceptor na família de Filipe
Manuel Gondi, general das galés, ao qual acompanha nas suas deslocações:
verifica então o que é a miséria dos lavradores e a insuficiência do clero
rival e daí lhe nasce o sentimento da necessidade de evangelizar os meios
rurais.
É nomeado párico de Chatillon-les-Dombes,
em pouco tempo tudo está transformado, moral e primeira «Confraria de Caridade»
destinada a «ajudar o corpo e a alma a bem morrer ou a bem viver»
Volta a casa dos Gondi, que o tinha
reclamado, põe em pé a congregação a Missão, destinada a evangelizar aldeias, a
qual em pouco anos cobre grande parte do solo da França. A completar a acção
das Missões, desenvolve as Confrarias de Caridade, para o que pede a
colaboração de Luísa de Marillac, que com ele colaborará até à morte e recruta
as Damas da Caridade.
Entretanto torna-se capelão das Galés.
Vicente de Paulo toma contacto com as prisões, verdadeira imagem do inferno e
consegue melhorar a sorte dos desgraçados presos.
Para assegurar permanência nos socorros
aos deserdados, institui as «filhas da Caridade», origem das «Irmãs de São
Vicente de Paulo»
Dedica os seus esforços à espiritualidade
do clero: daí nascem em diversos seminários, os «exercícios dos ordinandos», e
também as «Conferências das Terças-Feiras» destinadas aos futuros Bispos,
frequentadas, entre outros, por Bassuet, que a Vicente de Paulo aplicava o dito
do Apóstolo: «Se alguém fala, que as suas palavras sejam as palavras de Deus»
Junto de Luís III, de Ana de Áustria, de
Richelieu e de Mazarino, desenvolve notável acção na escolha de superiores
eclesiásticos e a sua actividade torna-se prodigiosa para acudir a todos os
males: Cria o orfanato, instrução, aprendizagem e colocação de crianças
expostas; organiza em vasto socorro às províncias devastadas pela guerra,
vencendo a fome, as epidemias e levantando ruínas.
Inteligência fulgurante, que lhe apresenta
a raiz do mal a combater, vontade firme e privilegiado espírito de organização;
tudo isto ao serviço dum coração a transbordar de amor fraterno, constitui o
mais admirável exemplo terreno da «Caridade nas Obras».
Falecido em 1660, foi canonizado em 16 de
Junho de 1737, vindo a ser proclamado por Leão XIII patrono das obras de
caridade.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Congresso Vicentino dia 17 de Maio 2015
O fim de semana que se aproxima, a Sociedade São Vicente de Paulo vai realizar o seu Congresso Vicentino na Casa Diocesana no Porto.
O Tema principal a que todas as Conferências foi dado o desafio para reflexão e discussão no dia tem como tema principal
"COMPROMETIDOS EM MISSÃO COM A IGREJA E OS HOMENS:
RENOVAR O IDEAL E FORTALECER A FÉ, NA ALEGRIA DO EVANGELHO"
As duas Conferências da Paróquia iram marcar com a sua presença,
Fica o convite feito aos Jovens da Tarefa-Ajudar a assistir e à Comunidade Paroquial.
"COMPROMETIDOS EM MISSÃO COM A IGREJA E OS HOMENS:
RENOVAR O IDEAL E FORTALECER A FÉ, NA ALEGRIA DO EVANGELHO"
As duas Conferências da Paróquia iram marcar com a sua presença,
Fica o convite feito aos Jovens da Tarefa-Ajudar a assistir e à Comunidade Paroquial.
PROGRAMA
09H00 - Acolhimento
09h30 - Oração de abertura – Padre Manuel Martins
Palavras introdutórias – Manuel Carvas Guedes
10h00 - 1º Tema/Reflexão
“Compromisso Vicentino”
Dr.ª
Margarida Vieira
11h00 - Intervalo
11h30 - 2º Tema/Reflexão “Missão,
unir o mundo inteiro
numa rede de caridade”
D. Augusto César Ferreira da Silva
numa rede de caridade”
D. Augusto César Ferreira da Silva
12h30 - Almoço
14h30 - A Voz dos Congressistas
15h30 - Momento Musical
16h00 - 3 Tema/Reflexão “Deus na
minha vida e a minha vida
com Deus”
Dr. Canaveira Campos
17h00 - Propostas e Conclusões
Finais –
Secretariado do Congresso
17h45 - Intervalo
18h00 - Celebração da Eucaristia
de Encerramento – presidida
pelo
Senhor Bispo do Porto, D. António Francisco.
domingo, 29 de março de 2015
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Os Trilhos na Comunidade Paroquial
Não sei muito bem como começar, mas temos de ter um início e vou começar pelo lado do desabafo, da critica e depois vos deixarei à vossa reflexão, o lado bom, as soluções que o Papa Francisco na sua mensagem "A Quaresma" e algumas palavras que o nosso cardeal-patriarca de Lisboa nos deixa a quando na sua primeira Missa nova "igreja" e uma entrevista deixada no Ecclesia.
Então vamos lá ser frontais pois sinto não existe outro local: Pelos dados recebidos pelos contactos pessoais e pelos dados que sinto não sei pelas novas funções para que fui eleito, vão chegando aos meus ouvidos bem activos, sinto muita cumplicidade no receio de se incomodarem, por parte de alguma hierarquia da igreja à falta de percorrer caminhos e fazer contactos dos problemas que existem nas paróquias, ainda existe presbíteros que se acomodam, que não saem do seu conforto que usufruem, aos caminhos difíceis e esperam que lhes caiam em cima da mesa,«Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12,26): A Igreja. De cristãos leigos que têm receio em colocar as suas ideias com medo de que o sr. padre não goste!.., Em algumas paroquias os grupos da igreja se fecham, não existe conselho pastoral onde se deve ouvir as propostas do pastor da igreja, de saber os orçamentos contabilísticos para a paroquia e destinados a grupos paroquias e vice-versa destinados a: manutenções diversas, catequese, liturgia, disposição de salas para o trabalho pastoral que todos grupos são responsáveis perante o seu pastor, de contrapor com outras formas de pastoral na paroquia, De cristão e (peço desculpa se irei ofender mas não é o objectivo); de cristão que não conseguem sair do seu casulo, sem ideias a apresentar para que a pastoral seja exercida na solidariedade e as suas visitas a casa deixem de ser preguiçosa e passe a ser diligente: "ouvir, propor, acompanhar, encaminhar", que a displicência caritativa passe a ser caridade zelosa,
Parece que também predominantemente às dificuldades diárias sobressaem a dificuldade de que "há, já podia ter sido"!..
Há tanta dificuldade em adquirir espaços porque quem os tem não abdica do seu espaço, não partilha. Não doa. Quem não se dá não se doa...
Possíveis soluções: Conselhos Pastorais a funcionar melhor. "Apresentar, Propor, Projectos e Orçamentos dos grupos".
Alguns parágrafos deixadas muito recente pelo Santo Padre, Papa Francisco nos disse na sua Mensagem para a Quaresma e na altura de sua escolhido pelo Consistório proposto a Cardeal pelo Santo Padre, Papa Francisco.
Tempo de renovação para a igreja, para as comunidades e para cada um dos fieis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf.2 Cor 6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4,19). ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhecer-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós;o seu amor impede-lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Quando estamos bem acomodados, instalados, esquecemos-nos certamente dos outros, não nos interessa os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem e assim o nosso coração cai na indiferença, esqueço-me dos que não estão bem! Com esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
D. Manuel Clemente nos deixa outra mensagem: O único caminho para "credibilizar" a igreja é passar das palavras aos actos concretos, um desafio para os católicos. "Credibiza-te como cristão fazendo teu o problema do outro, não ficando fora, indo lá ter, "acolher" estar junto dos marginalizados, dos jovens que não sabem nada da sua vida, dos idosos que reclamam a nossa presença. São estes, entre outros apelos de Papa Francisco.
"Fazer meu o problema do outro é um enorme desafio para qualquer cristão", precisou.
"Quando se fala em reforma, é sobretudo disto que se fala: uma re-ligião, uma ligação a Deus, que se concretiza para nós cristãos nas atitudes concretas, práticas, comezinhas, diárias, de Jesus de Nazaré", prosseguiu.
Um ponto final que esepro que se faça luz.
Espero que, pelo menos seja implementada nas paróquias onde não existe ou não se nota a sua existência os Conselhos Pastorais se façam notar. Os destinos da prática da Caridade dos Vicentinos e de grupos diversos da paroquia, são os problemas de uma comunidade paroquial, são meus, são teus e a todos somos chamados muitas vezes a contribuir, quem dá gosta de saber porque se doa.
Devem saber...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
1 € Faz a Diferença
Campanha a favor dos
mais necessitados.
Há coisa de dois anos o nosso Bispo
D. Manuel Clemente na sua passagem pela diocese do Porto, a pensar nos mais
pobres, como sempre, teve a iniciativa de lançar um Fundo Diocesano e partiu com um donativo pessoal com 50 mil
euros.
Em boa hora com o seu exemplo, as
igrejas da diocese contribuíram das suas receitas nas missas dominicais,
entregaram à volta de 400 mil euros.
À Sociedade de São
Vicente de Paulo na Diocese do Porto foi-lhe atribuída a tarefa de gerir os
dinheiros do fundo.
Só para se perceber das ajudas às
conferências em dois anos esse fundo contribuiu muito próximo dos 500 mil
euros, distribuídas pelas pessoas através das conferências da Diocese do Porto.
Pode pensar-se: Então não deu
para poupar em depósitos a prazo? Não... O objectivo não era fazer dinheiro mas
distribuí-lo! Foi esse o objetivo de D. Manuel.
Há quem pense e bem, os dinheiros que são dados para os mais pobres não
podem servir para criar lucros em contas bancárias nas conferências, ou ter a
pretensão que o dinheiro existe, não pode sair e com as desculpas que a
conferências não podem ficar sem dinheiro em tesouraria.
A prática da Caridade
tem o sentido contrário, o da partilha.
Cabe a cada Conferência Vicentina, idealizar
eventos para angariação de fundos próprios. É esse também o trabalho
vicentino.
Assim, a Sociedade São Vicente de
Paulo da Diocese do Porto, através do seu Conselho Central do Porto, continua
com a intenção de voltar a reforçar o Fundo Diocesano e lança a campanha o 1 €
Faz a Diferença:
Todas as Conferências possuem
impresso próprios (peça o folheto de adesão) para quem queira contribuir nesse campanha por método de
Debito Directo, sem custos e fácil de contribuir.
AJUDE QUEM AJUDA QUEM MAIS PRECISA.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Pobreza que faz a diferença
A imagem não é muito
antiga, é deste último Quadra de Natal, bem próximo da nossa paróquia e para
quem se preocupa com a falta de comida para distribuir pelos nossos irmãos mais
necessitados, este acto de deitar fora um Bolo de Pão-de-Ló, em pleno dia da quadra
festiva, dói!
Não vou fazer mais considerações.
Fica para reflexão!
domingo, 11 de janeiro de 2015
Dia 10 São Gonçalo de Amarante
Oração a São Gonçalo
Ó admirável São Gonçalo ! Gloria de
Portugal, Luz de Amarante e de toda a Santa Igreja, apóstolo com todos os
predicados e cheio da gloria de Deus, mártir do desejo, virgem puríssimo, vaso
ungido de celestial pureza, espelho de perfeita humildade e sabedoria, é o gozo
dos coros angelicais, terror dos hereges e dos espíritos infernais que o teu
nome temem e tremem e com seus estupendos milagres e graças, é o refúgio e
consolo de seus devotos. Hoje dou mil graças por tão singulares excelências que
foi adornada tua alma puríssima e me alegro que agora sejas glorificado na
pátria celestial em companhia do coro dos anjos. Ó milagroso Santo! Que por sua
virtude o Divino Infante deu a vida temporal e espiritual a tantos mortos,
vista a tantos cegos, ouvidos a tantos surdos, pernas aos aleijados, fala aos
mudos e saúde a inúmeros enfermos, converte a nós para que se retire dos nossos
corações as culpas que são a morte da alma e para que possamos ouvir as divinas
aspirações e caminhemos com fervor a cumprir a Divina Vontade e a proferir o
seu santo nome.
Cure os doentes, sossega o rio, suste a
ira do Senhor, redime os encarcerados, a miséria, recupere bens e membros
perdidos, e dê saúde aos anciãos e afasta o perigo.
São Gonçalo, eu tenho confiança na tua
intercessão. Peça por mim junto ao Senhor para que eu consiga a graça
de(........diga aqui a graça que necessita), e ainda me consiga a especial
graça da salvação de minha alma. Tudo para a maior gloria de Deus. Assim seja.
Três Ave Marias, Um Pai Nosso e o Gloria
Novena
Reze a novena durante 9 dias seguidos e se
possível faça outra de modo a terminar no dia 16 de janeiro.
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