sábado, 3 de julho de 2021
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Evangelho dia 18706/2021
Evangelho segundo São Mateus 6,19-23.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem os destroem e os ladrões os assaltam e roubam. |
Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não os destroem e os ladrões não os assaltam nem roubam. |
Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração. |
A lâmpada do teu corpo são os olhos. Se o teu olhar for límpido, todo o teu corpo ficará iluminado. |
Mas se o teu olhar for mau, todo o teu corpo andará nas trevas. E se a luz que há em ti são trevas, como serão grandes essas trevas!». |
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Evangelho segundo São Mateus 6,1-6.16-18. - 16-06-2021
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não
praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles.
Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. |
Assim, quando
deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas,
nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos
digo: já receberam a sua recompensa. |
Quando deres
esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, |
para que a tua esmola
fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. |
Quando rezardes,
não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas
sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade
vos digo: já receberam a sua recompensa. |
Tu, porém, quando
rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu
Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. |
Quando jejuardes,
não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para
mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua
recompensa. |
Tu, porém, quando
jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, |
para que os
homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente no que
é oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa». |
terça-feira, 15 de junho de 2021
DIA 14 MUNDIAL DOS POBRES - 2021
Igreja: Vaticano apresenta mensagem do Papa para o Dia Mundial dos Pobres
Cidade
do Vaticano, 12 junho 2021 (Eclésia) – O Vaticano vai apresentar a mensagem do
Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres 2021, que vai ser celebrado a 14
de novembro com o tema ‘Os pobres sempre os tendes convosco’, pelas 11h30 da
próxima segunda-feira, dia 14 de junho.
Numa
nota divulgada hoje, a Sala de Imprensa da Santa Sé informa que vão participar
na conferência de imprensa de apresentação da mensagem do Papa para o 5º Dia
Mundial dos Pobres o arcebispo Rino Fisichella, presidente do Conselho
Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, e o subsecretário do mesmo
organismo, monsenhor Graham Bell.
O
Vaticano informa que a conferência de imprensa vai ser
transmitida online em direto, pelas 11h30 locais (menos uma hora em Lisboa) da
próxima segunda-feira, dia 14 de junho, no canal Youtube do portal ‘Vaticano
News’.
‘Os
pobres sempre os tendes convosco’, do Evangelho segundo São Marcos (Mc 14,7), é
o tema do Dia Mundial dos Pobres 2021 que vai ser celebrado a 14 de novembro.
Desde
2017, a celebração promovida por Francisco quer colocar a pessoa em situação de
pobreza no centro do agir da Igreja; Em 2020, a mensagem para a celebração
aludiu ao impacto da pandemia de Covid-19.
NOTA: convite a todos na Fé.
domingo, 13 de junho de 2021
Evangelho São Marcos-4,26-34 de 13-06-2021
Evangelho segundo São Marcos 4,26-34.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino de Deus é como um homem
que lançou a semente à terra. |
Dorme e
levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber
como. |
A terra produz
por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. |
E quando o trigo
o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». |
Jesus dizia
ainda: «A que havemos de comparar o Reino de Deus? Em que parábola o havemos
de apresentar? |
É como um grão de
mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há
sobre a terra; |
mas, depois de
semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta,
estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à
sua sombra». |
Jesus
pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram
capazes de entender. |
E não lhes falava
senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos. Pequena nota: boa forma de semear O grão de amor de Jesus Cristo junto (que fazemos as nossas visitas ), os Homens e Mulheres em Situação de Pobreza. |
sexta-feira, 14 de maio de 2021
BENGUELA - VINDE VER ! . . .
NOTICIAS CASA DO GAIATO.
SOMOS a porta aberta. Somos uma Casa de família cheia de vivacidade, alegria e bem-estar que contagia quem quer que seja ao aceder o seu interior. O acesso é feita através do portão principal. No cimo da entrada para a aldeia, deparamo-nos logo com a seguinte expressão: bem vindo à Casa do Gaiato - Obra da Rua. Diariamente são centenas de pessoas que entram e saem da nossa propriedade, homens e mulheres, crianças e adultos, jovens e velhos, pobres e ricos, estudantes e professores, trabalhadores e desempregados, religiosos e religiosas, ladrões e salteadores e também bons samaritanos.
Em Tempo de pandemia temos sentido a redução dos visitantes e grupos que realizavam acampamentos com o objetivo de poderem passar alguns dias em contato mais direto com a natureza e usufruir da paz e serenidade que a nossa aldeia oferece. Um certo dia e não há muito para cá, veio um grupo de pessoas da sociedade civil que depois de percorrerem a calçada e as avenidas que dão para as diferentes instalações como a Casa dos rapazes, a Escola, as Oficinas, o refeitório, a biblioteca, a vacaria, os campos de jogos e ao longe o verde dos nossos campos agrícolas de milho ou o nosso bananal da parte detrás da pocilga, um dos integrantes manifestou a vontade de ficar connosco. Disse: "senhor padre, prepare uma cama e um refeitório que eu quero já ficar aqui". Fiquei a pensar no benefício material e espiritual que cada um dos nossos rapazes encontram nas Casa do Gaiato, embora nem sempre saibam reconhecer, estimar e agradecer ao nosso Bom Deus pelos bens que nos tem concedido.
Tivemos a honra neste mês de receber em nossa casa a senhora Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social. Ladeada de quadros seniores e técnico do ministério, percorreu as principais áreas da nossa aldeia debaixo de sol ardente, eram 11 horas. Foram dadas informações sobre a natureza e vocação da nossa Casa, o seu funcionamento e a sua atual situação.
As oficinas foram visitadas e foi praticamente o centro das atenções da Ministra dado a especificidade do ministério que dirige. Ficou o compromisso de em breve chegar um material para dinamização das atividades dada em cada um dos setores que compões as nossas oficinas.
Tivemos também a visita da Unitel - empresa de telefonia móvel. O seu diretor regional acompanhado do seu elenco local estiveram no nossa Casa no sábado. O encontro foi no salão de festas. Houve cânticos de boas vindas, fotografias para a posteridade e ofertas de material escolar, de biossegurança e também mosquiteiros para a prevenção e luta contra a malária.
No mesmo dia veio um grupo da Mosaiko - Associação de Justiça e Paz. Conduziram uma palestra sobre o direito à Educação. Houve boas participações dos nossos rapazes na compreensão do tema. Fiquei muito contente ao ouvir falar alguns com bastante fundamento sobre os direitos da criança. A alegria vinha do fundo do meu coração, que os conhece desde pequenos, quando entraram nesta casa e quase não sabiam dizer o seu nome e hoje falam a linguagem dos intelectuais. O que há-de ser deles amanhã, quando forem homens entregues ao seu autogoverno e autonomia? Pelo ano vai o «Celestino» estudar medicina na Universidade, ando em busca de um lugar para o rapaz. Vai terminar ano o Curso de estomatologia, já fez o estágio com distinção numa das unidades hospitalares de Benguela, já defendeu o seu tema do final do curso com 18 valores. É um bom chefe da casa três, trabalhador e acima de tudo irmão dos seus irmãos. É ele hoje, ainda muito novo, o responsável do consultório e da enfermaria. Digam se não lhe é merecido um curso superior para melhor servir amanhã os seus irmãos e a nossa pátria querida? Dá as injeções, cuida as medicação a ser administrada aos rapazes quando estão doentes. Sente a Casa do Gaiato como a sua família - e de facto é. Não queremos que apareça outra para o explorar no futuro quando ele vier a ter uma posição alta na sociedade.
Estamos à espera de outras tantas defesos, que vão acontecer neste fim ano letivo. O «Filipe» que é o chefe-maioral também já defendeu e teve 16 valores. Outros estão também já às portas. Deus seja sempre Louvado e Maria Santíssima sua a nossa Mãe seja louvada a toda hora e momento.
A conclusão é de Pai Américo, «Como a tendência da obra é que sejam os próprios rapazes a conduzi-la, tem-se tido o cuidado de aproveitar os mais inteligentes de entre ele e dar-lhes um curso superior. Não é que queiramos fazer doutores, mas acreditamos absolutamente na competência e na supremacia do espírito; oferecemos mesmo todas as vantagens as vocações intelectuais que a Rua no apresenta e procuramos equilibrar as suas dificuldades.»
Padre Quim
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Padre Opus Dei sobrevive aos 10 dias em como induzido
Sacerdote da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e Opus Dei
passou 10 dias ventilado, em coma induzido Sacerdote da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e Opus
Dei passou 10 dias
Lisboa, 09 fev 2021 (Ecclesia) – O padre Miguel Cabral, da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e Opus Dei, passou 10 dias ventilado em coma induzido, por causa da Covid-19, numa experiência de fragilidade, mas não de medo.
“Nunca tive medo de morrer. Tenho fé e pensei que não estava na minha perspetiva morrer já, nunca pensei que isso acontecesse. A preocupação maior era com o sofrimento que podia causar à família e amigos. A fragilidade mostra-nos que não somos o Criador, mas criaturas. Dependemos dos outros. Um pequeno vírus que não conhecemos, não o vemos nem sabemos como o apanhamos, faz-nos sentir pequeninos. Isto ajuda-nos a confiar mais em Deus”, conta o sacerdote à Agência ECCLESIA.
O padre Miguel Cabral
recorda ter sido no início de dezembro, “na véspera da solenidade da Imaculada
Conceição”, a origem dos sintomas, relacionados com um “estado gripal” que não
passava.
“Liguei para a linha de
saúde 24 e fui ao Hospital de Santa Maria onde fiquei dois dias. Regressei
a casa e passado quatro dias, com o agravamento da situação, falei com o médico
que me acompanha no hospital, e as coisas começaram a complicar-se”, recorda.
Pouco se lembra dos dias no
Hospital da Luz, onde esteve internado, antes de ser ventilado.
“Nesses cinco dias não me
recordo de quase nada. Ao fim desse tempo, fui agravando o estado geral, com
febre e falta de ar. Nas mensagens que enviava para a família e amigos eu dizia
que quase sufocava quando tossia. Não tenho recordação disso. Tenho uma vaga
ideia de um médico me dizer que estava a agravar e que ia passar para os
cuidados intensivos e depois, me dizer que me iam entubar. Eu disse: «façam o
que tiverem de fazer». Estive 10 dias ventilado, num coma induzido, mas não me
lembro de nada”, regista.
Da experiência de
fragilidade, o padre Miguel Cabral recorda a proximidade de Deus, dos amigos e
da família.
“Nunca me senti sozinho,
pela presença de Deus que senti ao meu lado. A última coisa que eu li, antes de
ser entubado, foi uma pequena carta que o prelado do Opus Dei me escreveu com
umas palavras muito amáveis que me fez sentir em família”, sublinha.
Ao acordar, sem ter noção do
tempo, o padre Miguel deu conta de ter recebido “2400 mensagens” que
transmitiam “esperança e sinais de amizade”.
“Este é um aspeto que eu
aprendi e continuo a faze-lo sobre a importância da família como da amizade, a
importância de cultivarmos as amizades”, explica.
A sua experiência pessoal já
foi ultrapassada, mas o sacerdote da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e Opus Dei
admite que mais difícil é acompanhar o pai, que passou “16 dias em coma”,
também por causa da Covid-19.
“Custa mais a doença do meu
pai, outros doentes internados de quem vou sabendo e pelos quais vou rezando. A
dor dos outros custa mais, não poder fazer nada por eles. Desde que fiquei
doente, eu e a minha família todas as noites nos juntamos a rezar o terço às
21h30, agora com o pai que já recuperou, os filhos e os 23 netos”, regista.
Antes de ser ordenado
sacerdote, o padre Miguel Cabral foi médico oncologista e exerceu durante 10
anos a profissão, algo que, acredita, o pode ter ajudado a passar pela doença.
“Depois de estar mais de um
mês no hospital, 10 dias ventilado, que também isto me ajude a ser melhor
pessoa: a compreender melhor os outros, a sentir que vivemos uns para os outros
e que adquire maior sentido a minha vocação como padre, que é aquele que serve
os outros”, deseja.
O sacerdote explica a
importância do trabalho “bem feito”, com “competência”, mas com “sorriso e
simpatia, delicadeza no trato e respeito pela pessoa, nos pequenos gestos”,
considerando que a experiência de “estar do outro lado” pode ser “útil para
qualquer médico pensar no que é estar como doente”.
Ao longo desta semana, em
que se assinala o Dia Mundial do Doente, o programa Ecclesia na Antena 1 vai
valorizar testemunhos e mostrar os rostos de quem passou pela doença provocada
pela Covid-19.