Vigésimo
Sexto Domingo do Tempo Comum
Dia 29 setembro 2019
Leituras: Am 6,1a.4-7; Tim 6,11-16; Lc 16,19-31
“Passados dois dias de 27-09, lembramos a Festa Regulamentar S.V.P.
Não irei aqui transcrever o Evangelho de Domingo, mas tem muito haver com os atos
e atitudes do vicentino(a)s, não só também para “certos setores da nossa igreja”
a olhar para dentro. Para isso remeto a vossa atenção á leitura do domingo
29-09, para o evangelho de São Lucas nos descreve muito bem” OS” Lázaros que
vagueiam pelas cidades. Hoje existe 20% de pessoas a caminho de situação de
pobreza. Ainda hoje, encontramos muitos “Lázaros-pobres” a vaguear pelas ruas a
pedir, umas esmolas, outros novas oportunidades de vida e mesmo assim passamos
adiante, mandamos trabalhar como fazem os ricos, como umas atitudes dos Fariseus.
Por vezes um vicentino estão numa situação de incapacidade de dar respostas, o (presidente
do CGI aconselha de não se deixar desmotivar pela ociosidade). Existe vários
imoveis por aproveitar para dar corpo aos Lázaros e, a opção e´ o lucro,
transformando em hotéis de luxo. Quantos e quantos moram em casas ditas “Bairro
do Gaiato com carros á porta” Porque não olhamos para dentro? Como diz e bem a
leitura do evangelho desse dia o Lázaro morreu, foi colocado e levado pelos
Anjos ao lado de Abraão e o rico já preocupado solicita ao Pai Abraão por
socorro, com insistência. Aconselho ler estes dias o Evangelho LC 17,5-10 do Ano
C; 26 Domingo do T.C. dia 29 de setembro, para melhor entender”.
Interpretação
própria…
-------------------------------------------------- Reflexão
vicentina -----------------------------------------
As leituras deste domingo nos
fazem refletir sobre o sentido da vida. O Evangelho é muito claro: a parábola
do rico e do pobre Lázaro nos diz claramente que ter riqueza sem olhar com
misericórdia para os Pobres é a receita para a infelicidade.
A primeira leitura (do Livro de
Amós) nos motiva a nunca nos deixar motivar pela ociosidade. Nesta mesma linha,
a Carta de São Paulo a Timóteo nos motiva a nunca descansar, mas sempre
“combater o bom combate de fé, para conquistar a fé, para a conquista a vida
eterna”. Finalmente o Evangelho nos diz como viver a misericórdia com os
Pobres; (pessoas em situação de pobreza) e ser proativo na vida de fé: através
da escuta das mensagens que Deus nos comunica, através dos Seus profetas e suas
manifestações.
A ociosidade faz mal a nós e aos
outros que deixam de se beneficiar de nossos dons. Pior que ser rico e não
partilhar os bens materiais com os (Pobres), é ter dons não materiais (o saber,
o poder, a capacidade de empreender) e não utilizar para a construção de um
mundo melhor (em particular para os próprios Pobres). Quem tem dons e vive na
ociosidade interior peca duas vezes: primeiro, contra si (porque não se realiza
como pessoa) e, segundo, contra o próximo (porque não pertite que os outros
possam melhorar suas vidas, através de seu trabalho).
O conhecimento das oportunidades
de servir, através de nossos bens materiais ou não materiais vem da escuta. O
rico da parábola suplica a Abraão que mande o pobre Lázaro ao mundo para
dizer-lhes que se convertam<. O mesmo Lázaro que passara tantas vezes pelo
rico a ele que compartilhasse os seus bens! Seria necessário um fenómeno sobrenatural
(um morto voltar à vida) para que seus parentes acreditassem. A resposta de Abraão
foi direta e serve para nós também: se não acreditarmos na Palavra de Deus, não
nos converteremos através de um fenômeno sobrenatural.
Como vicentino, sabemos que tudo
que temos e que recebemos, é um empréstimo de Deus e geridos por nós, devemos
partilhar com os (Pobres) que assistimos, porque também eles são um dom de
Deus.
16º presidente Renato Lima
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