terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Os Trilhos na Comunidade Paroquial

Não sei muito bem como começar, mas temos de ter um início e vou começar pelo lado do desabafo, da critica e depois vos deixarei à vossa reflexão, o lado bom, as soluções que o Papa Francisco na sua mensagem "A Quaresma" e algumas palavras que o nosso cardeal-patriarca de Lisboa nos deixa a quando na sua primeira Missa nova "igreja" e uma entrevista deixada no Ecclesia.

Então vamos lá ser frontais pois sinto não existe outro local: Pelos dados recebidos pelos contactos pessoais e pelos dados que sinto não sei pelas novas funções para que fui eleito, vão chegando aos meus ouvidos bem activos, sinto muita cumplicidade no receio de se incomodarem, por parte de alguma hierarquia da igreja à falta de percorrer caminhos e fazer contactos dos problemas que existem nas paróquias, ainda existe presbíteros que se acomodam, que não saem do seu conforto que usufruem, aos caminhos difíceis e esperam que lhes caiam em cima da mesa,«Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12,26): A Igreja. De cristãos leigos que têm receio em colocar as suas ideias com medo de que o sr. padre não goste!.., Em algumas paroquias os grupos da igreja se fecham, não existe conselho pastoral onde se deve ouvir as propostas do pastor da igreja, de saber os orçamentos contabilísticos para a paroquia e destinados a grupos paroquias e vice-versa destinados a: manutenções diversas, catequese, liturgia, disposição de salas para o trabalho pastoral que todos grupos são responsáveis perante o seu pastor, de contrapor com outras formas de pastoral na paroquia, De cristão e (peço desculpa se irei ofender mas não é o objectivo); de cristão que não conseguem sair do seu casulo, sem ideias a apresentar para que a pastoral seja exercida na solidariedade e as suas visitas a casa deixem de ser preguiçosa e passe a ser diligente: "ouvir, propor, acompanhar, encaminhar", que a displicência caritativa passe a ser caridade zelosa,
Parece que também predominantemente às dificuldades diárias sobressaem a dificuldade de que "há, já podia ter sido"!..
Há tanta dificuldade em adquirir espaços porque quem os tem não abdica do seu espaço, não partilha. Não doa. Quem não se dá não se doa...
Possíveis soluções: Conselhos Pastorais a funcionar melhor. "Apresentar, Propor, Projectos e Orçamentos dos grupos".

Alguns parágrafos deixadas muito recente pelo Santo Padre, Papa Francisco nos disse na sua Mensagem para a Quaresma e na altura de sua escolhido pelo Consistório proposto a Cardeal pelo Santo Padre, Papa Francisco.
Tempo de renovação para a igreja, para as comunidades e para cada um dos fieis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf.2 Cor 6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4,19). ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhecer-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós;o seu amor impede-lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Quando estamos bem acomodados, instalados, esquecemos-nos certamente dos outros, não nos interessa os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem e assim o nosso coração cai na indiferença, esqueço-me dos que não estão bem! Com esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

D. Manuel Clemente nos deixa outra mensagem: O único caminho para "credibilizar" a igreja é passar das palavras aos actos concretos, um desafio para os católicos. "Credibiza-te como cristão fazendo teu o problema do outro, não ficando fora, indo lá ter, "acolher" estar junto dos marginalizados, dos jovens que não sabem nada da sua vida, dos idosos que reclamam a nossa presença. São estes, entre outros apelos de Papa Francisco.
"Fazer meu o problema do outro é um enorme desafio para qualquer cristão", precisou.
"Quando se fala em reforma, é sobretudo disto que se fala: uma re-ligião, uma ligação a Deus, que se concretiza para nós cristãos nas atitudes concretas, práticas, comezinhas, diárias, de Jesus de Nazaré", prosseguiu.
Um ponto final que esepro que se faça luz.
Espero que, pelo menos seja implementada nas paróquias onde não existe ou não se nota a sua existência os Conselhos Pastorais se façam notar. Os destinos da prática da Caridade dos Vicentinos e de grupos diversos da paroquia, são os problemas de uma comunidade paroquial, são meus, são teus e a todos somos chamados muitas vezes a contribuir, quem dá gosta de saber porque se doa.
Devem saber...

   

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

1 € Faz a Diferença

Campanha a favor dos mais necessitados.
Há coisa de dois anos o nosso Bispo D. Manuel Clemente na sua passagem pela diocese do Porto, a pensar nos mais pobres, como sempre, teve a iniciativa de lançar um Fundo Diocesano e partiu com um donativo pessoal com 50 mil euros.
Em boa hora com o seu exemplo, as igrejas da diocese contribuíram das suas receitas nas missas dominicais, entregaram à volta de 400 mil euros. 
À Sociedade de São Vicente de Paulo na Diocese do Porto foi-lhe atribuída a tarefa de gerir os dinheiros do fundo. 
Só para se perceber das ajudas às conferências em dois anos esse fundo contribuiu muito próximo dos 500 mil euros, distribuídas pelas pessoas através das conferências da Diocese do Porto.  
Pode pensar-se: Então não deu para poupar em depósitos a prazo? Não... O objectivo não era fazer dinheiro mas distribuí-lo! Foi esse o objetivo de D. Manuel.
Há quem pense e bem, os dinheiros que são dados para os mais pobres não podem servir para criar lucros em contas bancárias nas conferências, ou ter a pretensão que o dinheiro existe, não pode sair e com as desculpas que a conferências não podem ficar sem dinheiro em tesouraria.
A prática da Caridade tem o sentido contrário, o da partilha.
Cabe a cada Conferência Vicentina, idealizar eventos para angariação de fundos próprios. É esse também o trabalho vicentino. 
Assim, a Sociedade São Vicente de Paulo da Diocese do Porto, através do seu Conselho Central do Porto, continua com a intenção de voltar a reforçar o Fundo Diocesano e lança a campanha o 1 € Faz a Diferença: 
Todas as Conferências possuem impresso próprios (peça o folheto de adesão) para quem queira contribuir nesse campanha por método de Debito Directo, sem custos e fácil de contribuir.

                                          
AJUDE QUEM AJUDA QUEM MAIS PRECISA.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Pobreza que faz a diferença

A imagem não é muito antiga, é deste último Quadra de Natal, bem próximo da nossa paróquia e para quem se preocupa com a falta de comida para distribuir pelos nossos irmãos mais necessitados, este acto de deitar fora um Bolo de Pão-de-Ló, em pleno dia da quadra festiva, dói!

Não vou fazer mais considerações. Fica para reflexão!